Linguagem, realidade social e poder

John Searle

Autores

  • Nelson Jair Cuchumbé Holguín Universidad del Valle

Palavras-chave:

Linguagem, fatos institucionais, poderes deônticos, habilidades e atitudes de risco

Resumo

O artigo analisa como John Searle explica a instauração ou a destruição do poder convencional. O ponto inicial é que a explicação de Searle se baseia na idéia do poder convencional, entendido como um acontecimento único que faz parte da realidade social constituída pela linguagem, que permite expressar que, quando um ato de linguagem performativo é realizado nas circunstâncias apropriadas por um agente, se segue a imposição da função do status do evento, a compreensão do poder explicativo das regras constitutivas, a execução de poderes deônticos e a criação de um novo feito institucional. No entanto, essa formulação deixa de fora a atitude de risco dos participantes na criação ou destruição dos poderes que formam os feitos institucionais. Para demonstrar este ponto de partida, em primeiro lugar se situa a contribuição filosófica de Searle sobre a linguagem em termos da perspectiva pragmática. Em segundo lugar, se demonstra que a partir da linguagem a intencionalidade coletiva impõe funções de status que criam formas de poderes deônticos. Para concluir, se afirma que a manutenção ou a destruição do poder convencional não se esgota nas regras constitutivas nem nas funções do status, mas é complementada pela atitude dos participantes ao desenvolvê-la no momento em fazem uso da linguagem. A análise das informações recolhidas, através de uma revisão crítica, foi realizada usando ferramentas do enfoque metodológico reconstrutivo conceitual.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

1. ASAMBLEA NACIONAL DE LA REPÚBLICA DE NICARAGUA. Ley 747: Ley para la protección y el bienestar de los animales domésticos y animales silvestres domesticados, Gaceta Diario Oficial No. 96, Mayo 26 de 2011.Managua, Nicaragua, Centroamérica.

2. AUSTIN, John. L. Cómo hacer cosas con palabras (G. Carrió y E. Rabossi, trads.). Madrid: Paidós, 1981. 232 p.

3. BERGER, Peter L. y LUCKMAN, Thomas. The Social Construction of Reality. Londres: Penguin Books, 1967. 287 p.

4. CORTE CONSTITUCIONAL COLOMBIANA, SENTENCIA C-666 DE 2010. Bogotá, 2010. MP. 186 p.

5. CUCHUMBE, Nelson Jair. La crítica de Taylor al liberalismo procedimental y a la racionalidad práctica moderna. En: Ideas y Valores. Vol. 59, No. 153 (ago. 2010); p. 33-49

6. GADAMER, Hans Georg. La idea de la tolerancia, Elogio de la teoría. Barcelona: Península, 1993. 121 p.

7. GADAMER, Hans Georg. Verdad y método I. Salamanca: Editorial Sígueme, 1973. 547 p.

8. GIDDENS, Anthony. La constitución de la sociedad: bases para la teoría de la estructuración, Buenos Aires: Amorrortu, 1995. 235 p.

9. HABERMAS, Jûrgen. Verdad y justificación, Madrid: Editorial Trotta, 2002. 325 p.

10. LA MEJOR REVISTA DE TOROS, 2012, 6 de febrero. Santiago de Cali, Colombia.

11. SEARLE, John. The Logical Status of Fictional Discourse. In: New Literary History. Vol. 6, No. 2 On Narrative and Narratives (Winter 1975);p. 319 - 332

12. SEARLE, John. Actos de habla (L. Valdés Villanueva, trad.), Madrid: Cátedra, 1986. 387 p.

13. SEARLE, John. La construcción de la realidad social (Antonio Doménech, trad.), Barcelona: Paidós, 1995. 232 p.

14. SEARLE, John. Mentes, cerebros y ciencia, Madrid: Ediciones Cátedra, 2001. 111 p.

Publicado

2017-06-30

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1-10 de 588

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.