Uma revisão psicosocial do discurso “Make America Great Again”: Influência e exclusão social em alguns discursos da campanha presidencial de EE. UU 2017-2021

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18041/1794-7200/clj.2019.v16n1.5787

Palavras-chave:

Discurso político, influência social, exclusão social, populismo

Resumo

Este artigo procura estabelecer as diferentes dimensões psicossociais relacionadas com a influência e exclusão social que aparecem da análise do discurso político “Make America Great Again” promovido por Donald Trump, durante a campanha presidencial dos EE. UU para 2017-2021. Na metodologia, o estudo assume um foco qualitativo tipo interpretativo-exploratório, realizando-se uma análise de conteúdo de cinco discursos realizados por Trump ao longo da campanha. Entre os resultados que foram obtidos, observa-se que as principais estratégias de influência social apontam à criação de uma figura messiânica de salvação frente aos problemas sociais, políticos e económicos, vendo-se incrementada pela credibilidade construída por Trump ao redor da sua capacidade administrativa, do seu patriotismo como qualquer outro cidadão, e ao mesmo tempo, indignação pela exclusão social, o preconceito de uma figura de autoridade e a criação de um inimigo público. Todo isso é considerado elementos chave para estruturar o discurso que foi popular o suficiente para ganhar as eleições. Conclui-se e discute-se a importância de refletir sobre os discursos políticos, permitindo identifica-los como expressões populistas que são incorporadas atualmente na política do Oeste.

 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

1. Adorno, T. W., Frenkel-Brunswik, E., Levinson, D. J., Sanford, R. N., Aron, B. R., Levinson, M. H., y Morrow, W. (2006). The authoritarian personality. Empiria, 12. Recuperado de: https://www.redalyc.org/pdf/2971/297124008008.pdf

2. Beramendi, M., & Zubieta, E. Una nueva perspectiva sobre las creencias igualitarias: Contra-Dominancia Social. Ciencias Psicológicas. (2016). 10(1), 43-53.

3. Bardin, L. (1986). Análisis de Contenido. Madrid: Ediciones Akal.

4. Bartolucci, V. (2018). The Discourse on Terrorism of Donald Trump. Reading Donald Trump. 127–147.doi:10.1007/978-3-319-93179-1_7

5. Bernhard, M., & O’Neill, D. (2019). Trump: Causes and Consequences. Perspectives on Politics, 17(2), 317-324. doi:10.1017/S1537592719000896

6. Billig, M. (1986). Racismo, prejuicios y discriminación. Psicología social, 2.

7. Brubaker, R. (2017). Why populism? Theory and Society, 46(5), 357-385.

8. Echebarría, A. & Moya, M. (1996). Sesgos atribucionales y Heurísticos. En J.F. Morales, (Coord.): Psicología Social. Madrid: McGraw-Hill. pp. 125-139.

9. Ibáñez, T. (Comp.) (2004). Influencia, conformidad y obediencia. En Las paradojas del individuo social.

10. Inglehart, R., & Norris, P. (2016). Trump, Brexit, and the rise of populism: Economic have-nots and cultural backlash.

11. Hagerman, M. (2018). Those Who Care and Those Who Don’t: Children and Racism in the Trump Era. Entrevista por el New York University Press. Recuperado de: https://lareviewofbooks.org/article/care-dont-children-racism-trump-era/#!

12. Laca Arocena, F. A. (2005). Actitudes y comportamientos en las situaciones de conflicto. Enseñanza e investigación en psicología, 10(1).

13. Morales, F., Gaviria, E., Moya, M., Cuadrado, I. (2007). Psicología Social, Tercera Ed. Madrid: McGraw – Hill.

14. Ovejero, A. (1982). El autoritarismo: enfoque psicológico. El Basilisco, Vol. 13, 40-44.

15. Plantic, D., Ratkic, H. & Suput, B. (2017). Comparative analysis of marketing communication strategy on social networks: case study of presidential candidates Donald Trump and Hillary Clinton. En Proceedings 20 th International Scientific Conference on Economic and Social Development, 372-380.

16. Prevert, A; Navarro, O; Carrascal y Martín, E. (2012). La discriminación social desde una perspectiva sociológica. Revista de psicología- Universidad de Antioquia, 4(1), 8-20.

17. Rodríguez, A. (2018). Trump 2016: ¿presidente gracias a las redes sociales? Palabra clave, 21(3), 831-859. https://dx.doi.org/10.5294/pacla.2018.21.3.8

18. Tinaquero, J. (2016). La comunicación de Donald Trump: el presidente de las redes sociales. En Medios Sociales. Recuperado de https://goo.gl/FMQZUA

19. Chen, W. (2018). A Critical Discourse Analysis of Donald Trump’s Inaugural Speech from the Perspective of Systemic Functional Grammar. Theory and Practice in Language Studies, 8 (8), 966-972. DOI: http://dx.doi.org/10.17507/tpls.0808.07

20. Youngs, R.; Fowler, G.; Larok, A.; Marczewski, P.; Vijayan, M; Nodia, G.; Shapovalova, N.; Sombatpoonsiri, J.; Von Bulow, M.; Zihnioglu, O. (2018). The mobilization of conservative civil society. Washington: Carnegie Endowment. Recuperado de: https://carnegieendowment.org/files/Youngs_Conservative_Civil_Society_FINAL.pdf

Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

Artigos resultados de processos de pesquisa

Como Citar

Belalcázar Correa, M., & Becerra Aguilar, A. (2019). Uma revisão psicosocial do discurso “Make America Great Again”: Influência e exclusão social em alguns discursos da campanha presidencial de EE. UU 2017-2021. Criterio Libre Jurídico, 16(1), 32-55. https://doi.org/10.18041/1794-7200/clj.2019.v16n1.5787

Artigos Semelhantes

1-10 de 30

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.