Efeito da umidade do café cru nas pr opr iedades do café torr ado

Autores

  • Campo Elias Riaño Luna Universidad de Los Andes

Palavras-chave:

Qualidade do café torrado, umidade do grão de café, componentes principais, painel de degustação, caracterização do café

Resumo

Durante a torrefação do café, o grão sofre modificações físicas, químicas e organolépticas progressivas que dependem do estado do grão. É por esse motivo que nesse trabalho se comparam cafés torrados provenientes de café cru em malha 17, com teor de umidade de 8, 11.8, 15 e 17 % em base seca, torrados em separado de forma convencional a 210 °C por 12 minutos. Os atributos de qualidade ou variáveis de resposta foram submetidos à análise de componentes principais. Uma ferramenta estatística que foi pouco usada na interpretação da qualidade do café torrado. Com essa técnica, verificou-se que a densidade, a acidez, a perda de peso, a atividade aquosa e o esforço de ruptura são as características responsáveis por essa discriminação; a variância explicada foi superior a 80%. Os coeficientes de correlação entre as diferentes propriedades foram superiores a 70% estando em relação direta. Os grãos de café pergaminho, com uma umidade inicial de 17% e classificados em malha 17, dão origem a grãos torrados com maior densidade, acidez, perda de peso, atividade aquosa e esforço de ruptura, sem alterar seus atributos de qualidade. Com base nesses resultados, podemos dizer que trabalhar com matérias-primas homogêneas e umidades superiores a 12% tem interesse para a industrialização do café; contanto que este seja corretamente armazenado.

Downloads

Referências

1. AFNOR (Agroalimentaire). Análisis sensorielle, Recueil; Normes. Saint Denis La Plaine, 2002. 636 p.

2. ANDERSON, T. An introduction to multivariate statistical analysis. 3ed. New York: John Wiley, 2003. 667 p.

3. ANDREWS, S.; KARLEN, D.; MITCHELL, J. A comparison of soil quality indexing methods for vegetable production systems in Northern California. En: Agriculture, Ecosystems and Environment. Vol. 90, (2002); p. 25-45.

4. AMETEK. Catálogo para determinador de esfuerzos. Florida. (s.f). (AMETEK 34643).

5. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMIST OFFICIAL METHODS OF ANALYSIS. Preparation of sample roasted coffee. Washington. AOAC, 1990. 30 p.

6. (AOAC 920.91). ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMIST OFFICIAL METHODS OF ANALYSIS. Moisture in roasted coffee. Washington. AOAC, 1990. (AOAC 968.11).

7. ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMIST OFFICIAL METHODS OF ANALYSIS. Solids solubles in roasted coffee. Washington. AOAC, 1990. (AOAC 973.21).

8. BAGGENSTOSS, J., POISSON, L., LUETHI, R., PERREN, R. & ESCHER, F. (2007). Influence of water quench cooling on degassing and aroma stability of roasted coffee. En: Journal of Agricultural and Food Chemistry, Vol. 55, (2007); p. 6685-6691.

9. CLARKE, R. Coffee chemistry. London: Elsevier Applied Science Publication, 1985. 383 p.

10. CLARK, R. Torrefaction truths. En: Coffee and Cocoa International. Vol. 19, N° 4 (1992); p. 40.

11. CLARKE, R. & VITZHUM, O. (EDS). Coffee: Recent Developments. Oxford:Blackwell Science, 2001. 246 p.

12. FEDERACAFE. Compendio de normas de calidad para la exportación de café verde y procesado. Bogotá: FEDERACAFE, (s.f); 180 p.

13. GONZALEZ, O., SUAREZ, M., BOULANGER, R., BAREL, M. ; GUYOT, B., GUIRAUD, J. & SCHORR, S. Impact of “ecological” postharvest processing on the volatile fraction of coffee beans: II. Roasted coffee. En: Journal of Food Composition and Analysis. Vol. 20, (2007); p. 297-307.

14. HERRERA, E. & RIAÑO, C.E. Torrefacción rápida: sus principales características y aplicabilidad en la industria del café. En: Cenicafé. Vol. 47, N°4 (1996); p.187-198.

15. HUNTERLAB. User´s Manual for D25DP-9000 Systems. Reston, USA. (1994).

16. ICONTEC. Instituto Colombiano de Normas Técnicas y Certificación. Café tostado en grano y/o molido. Determinación del grado de tostación. Norma Técnica Colombiana. Bogotá, 2004. NTC 2442.

17. ICONTEC. Instituto Colombiano de Normas Técnicas y Certificación. Café tostado, en grano o molido. Norma Técnica Colombiana. Bogotá, 2007. NTC 534.

18. IICA-Instituto Interamericano de Cooperación para la Agricultura. Protocolo de análisis de calidad de café-Determinación de la densidad. Bogotá, 2010. ISO 8460.

19. INTERNATIONAL STANDART ORGANIZATION. Café Verde. Examen olfativo y visual. Determinación de la materia extraña y defectos. Paris, 2001. ISO-4149.

20. LINDINGER, C., LABBE, D., POLLIEN, P., RYTZ, A., JUILLERAT, A., YERETZIAN, C. & BLANK, I. When machine tastes coffee: instrumental approach to predict the sensory profile of espresso coffee. En: Analytical Chemistry. Vol. 80, N°5, 2008, p. 1574-1581.

21. MAIER, M.G. On the composition of fast roasted coffees. En 11eme Colloquem Scientifique International Sur Le Café, Lome, 1985. pp. 291-296.

22. METTLER, TOLEDO. Catálogo de desecador infrarrojo. Greifense, 1990. 35 p.

23. METTLER, TOLEDO. Titrators DL 53. Determinaciòn de p.H y acidez titulable. Schwerzenbach, 1995.

24. MONTGOMERY, D. Diseño y Análisis de Experimentos, 5ta, edición. México: Editorial Limusa, 2002. 686 p.

25. NEBESNY, E. & BUDRYN, G. Evaluation of sensory attributes of coffee brews from robusta coffee roasted under different conditions. En: European Food Research And Technology. Vol. 224, N° 2 (2006); p. 159-165.

26. NOVASINA. Catalogo del equipo thermoconstanter Th 200. Talstrasse, Suizerland, s.f. p. 35.

27. OLIVEROS, C., RAMÍREZ, C., SANZ, J. & PEÑUELA A. Secador solar de túnel para café pergamino. En: Avances técnicos Cenicafe. Vol. 353(noviembre de 2006); 8 p.

28. PEARSON, D. Técnicas de laboratorio para análisis de alimentos. Zaragoza: Editorial Acribia, 1986, 331 p.

29. PUERTA, Gloia Inés. Influencia del proceso de beneficio en la calidad del café. En: Revista Cenicafé. Vol. 50, N° 2 (1999); p.78 – 88.

30. PUERTA, Gloria Inés. Calidad en taza de algunas mezclas de variedades de café de la especie Coffea arabica L. En: Revista CENICAFÉ. Vol. 51, N°1 (2000); p. 5-19.

31. PUERTA, Gloria Inés. Buenas prácticas agrícolas para el café. En: Avances técnicos Cenicafé. Vol. 349 (agos. 2006); p. 7, 12.

32. RESTREPO, A. & BURBANO, J. Disponibilidad térmica solar y su aplicación en el secado de granos. En: Scientia et Technica No 27 (2005); p. 127-132.

33. SÁNCHEZ, J.; ANAYA, I.; VIZCARRA, M.; GUTIÉRREZ, G. & SANTIAGO, T. Estudio de la hidrodinámica del café tostado (Coffea arabica L.) en lecho fluidizado. En: Revista Mexicana de Ingeniería Química. Vol. 6, N° 2 (2007); p. 185-192.

34. SAS. User´s guide-Version 6. Cary: SAS Institute, 1994.

35. SEVERANI, C. & NICOLI, D. Influence of heating rate on some physical and physico chemical properties of coffee beans during the roasting process. En: 14eme Colloque Scientifique International Sur Le Café, San Francisco, (1991); p. 641-648.

36. TECATOR. (s.f). Catalogo soxtec system HT 1043 extraction unit. Hoganas, Sweden.

Publicado

2017-06-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Riaño Luna, C. E. (2017). Efeito da umidade do café cru nas pr opr iedades do café torr ado. Entramado, 9(2), 214-222. https://revistas.unilibre.edu.co/index.php/entramado/article/view/3473

Artigos Semelhantes

1-10 de 593

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.