Mediações políticas de movimentos sociais, étnicos e religiosos
DOI:
https://doi.org/10.18041/crilibjur.2015.v12n2.24205Palavras-chave:
Violência estrutural, bipartidarismo, mediações políticas, movimentos políticos regionais, multiculturalismo, movimentos sociaisResumo
A Colômbia transitou de uma sociedade rural nos anos setenta do século XX para uma sociedade urbana no final do mesmo século. O processo de urbanização crescente teve como efeito que o crescimento das cidades desenvolveu-se com ausência de democracia em imensos conteúdos. A falta de planificação no crescimento urbanístico, a ausência de serviços públicos, as reduzidas ofertas laborais e, o que é mais grave, a migração desordenada do campo para a cidade converteram as pequenas capitais dessa época, como Bogotá, Barranquilla, Medellín e Cali, em megaló- polis desarticuladas em termos de desenvolvimento e planificação, e em centros demonstrativos de uma grande presença de violência estrutural. Isto implicou que o conflito social também foi se expandindo como violência estrutural, na medida em que o crescimento demográfico desordenado foi se desenvolvendo ainda mais. Isso gerou respostas contra a violência estrutural, desde a intensificação da luta armada guerrilheira até a dinâmica de protesto dos movimentos sindicais e campesinos e do movimento social urbano. E foi a nível político e eleitoral que as forças de mediação se expressaram, a partir do movimento cívico e popular. O presente trabalho tem como objetivo assinalar essas dinâmicas, próprias das décadas dos anos 70 e 80 do século passado, em que o movimento social e cívico fez a transição do protesto para a ação política eleitoral, em alguns casos determinados.
Downloads
Referências
Cuadernos de Filosofía y Letras, vol. III.
2. Arcos Rivas, A. (s.f). Presentación del texto del filósofo contemporáneo Charles Taylor, cuyo
trabajo ha girado en torno a los asuntos del multiculturalismo, particularmente en la
provincia de Québec.
3. Recuperado de http://www.galeon.com/arleison/taylor.htm
4. Barbero, J. M. (1990, septiembre 30). Comunicación y ciudad: Entre medios y miedos. El
Espectador. Magazín Dominical. Bogotá.
5. Bejarano, Á. (1981, junio 23). Redes y Vientos. El País. Cali.
6. Camacho Guizado, A., Guzmán Barney, A. (1990). Ciudad y Violencia. Bogotá: Servigraphic.
7. Campo, U. (1980). Urbanización y violencia en el Valle. Bogotá: Armadillo.
8. Carrillo Bedoya, Jaime (1981). Los paros cívicos en Colombia. Bogotá: Oveja Negra.
9. Colom G., Francisco (1999). Ponencia sobre Estado Multicultural. Presentada en el Seminario
Sobre Multiculturalismo. Cali: Universidad del Valle.
10. De Roux, G. I. (1994). Ciudad y Violencias en América Latina. Santiago de Cali: Programa de
gestión urbana de las Naciones Unidas. Compilación de ponencias
11. De Sousa Santos, B. (2010). Refundación del Estado en América Latina: Perspectivas desde
una epistemología del Sur. Bogotá: Siglo del Hombre.
12. Gallón Giraldo, Gustavo (comp.) (1989). Entre movimientos y caudillos: 50 años de bipartidismo,
izquierda y alternativas populares en Colombia. Santa fe de Bogotá: CINEP-CEREC.
13. Giraldo, J. y Camargo, S, (1986). Paros y movimientos cívicos en Colombia. Bogota: Cinep.
14. Kymlicka, W. (1996). Ciudadanía multicultural: Una teoría liberal de los derechos de las
minorías. Barcelona: Paidós.
15. Manrique Reyes, A. (1991). La Constitución de la Nueva Colombia. Bogotá: CEREC.
16. Otero Prada, D. (2007). Las cifras del conflicto colombiano (2.a ed.). Bogotá: Indepaz.
17. Santana, P. (1989). Los movimientos sociales en Colombia. Bogotá: Ediciones Foro Nacional
por Colombia.
18. Touraine, A. (1997). ¿Podremos vivir juntos? La discusión pendiente: El destino del hombre
en la aldea global. Argentina: Fondo de Cultura Económica.
19. Urbano, Campo (1977). La urbanización en Colombia. Bogotá: Alcaraván.